Sejam bem vindos os erros entre nós...

As coisas parecem que estão bem. Há paz. Há harmonia e o tom de voz é muito equilibrado. Mas... De repente.... Do nada.... Sem ambas as partes esperarem ...E estupefatos.... Os gritos ecoam! Mas o que houve? O que aconteceu? Por que a concórdia deu lugar a discórdia? Que troço acontece culminando em dualidade agressiva e guerrilheira?
Pensando bem, sem viver a situação, ou seja, fora dela, as pessoas se desentendem não pela vontade explicita de errarem ou porque sintam algum prazer em vivenciar o caos ou as situações de briga. Pois é. É justamente o desejo de acertar que nos faz errar. É justamente o nosso íntimo desejo de fazer as coisas certas, que se torna o combustível de errôneas defesas. Muito lógico! Pois deliberadamente, ninguém tem desejo de errar. Poucos são que conscientemente, planejam seus fracassos ou
situações em que eles mesmos venham a sofrer e fazer sofrer. Psicologicamente, nós não temos um “programa” que nos defenda de possíveis falhas de processamentos mentais. Com isso, sem saber , ou talvez sem mesmo poder saber; nós defendemos nossos pontos de vista, sem a possibilidade deles estarem errados. Eis a gênesis dos desentendimentos. Lógico. Se eu não estou errado, e algo me é incompreensível , este algo se torna inaceitável, visto que se é para mim, estranho, logo o equívoco não vem de mim, mas do meu próximo.

Então, como iniciar o movimento em direção a paz? Ou como reduzir as situações de vulnerabilidade?
Não tentar acertar, é não estar-se certo. Bem, se eu não estou certo, fica mais acessível para mim, a possibilidade do outro estar em meu lugar. Pode ser que o outro realmente não esteja sendo completamente lúcido, mas certamente o conflito, ou as munições não serão de alto efeito destrutivo. Serão “balas de borracha”. Projéteis de festim. Ao invés de palavras que mais parecem raio X, que ainda que não agredindo o corpo,penetram nosso interior e matam a alegria em nossas almas.
Pois, “quem tem culpa no cartório, não canta de galo, no tribunal”.
Assim errar, é acertar...

Comentários

Anônimo disse…
uauu!
que doidera! mas eu gostei! rs
beijão, pai! ;)

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