A tenda do Encontro com Deus
A Tenda do Encontro Êxodo 33:7-11
Muitas vezes encontramos Deus no meio da comunhão, quando nos reunimos para celebrá-lo. Com nossas canções e ações, estamos num só coro dizendo que Ele é Santo! Santo! Santo! Mas há momentos em nossas vidas, que sentimos a necessidade de sairmos do meio da agitação, e montarmos assim como Moisés, uma tenda fora do arraial, a Tenda do Encontro com Deus. È interessante que quando saímos para esse encontro divino, é o Senhor que nos encontra e começa a falar conosco. Parece que no momento da voluntariedade de nossos corações, Ele já começa falar. Nós saímos, mas é Ele quem nos acha. E nesse encontro, nesse diálogo espiritual, o amigo ouve mais do que fala. Moisés ouvia o Senhor na Tenda do Encontro. Nessa busca sincera ao Senhor, Ele se comunica, agindo sobrenaturalmente de modo muito natural, não permitindo assim, que fiquemos paralisados com o que vemos (a nuve
m de fumaça se deslocava e ficava parada em frente à porta da tenda, quando o Senhor falava com Moisés), em detrimento do que Ele nos quer comunicar. Nuvens são sinais e não mensagens!
Essa saída para fora do arraial das situações, ainda que solitária, ela não se dá de maneira desapercebida, pois sempre que Moisés se levantava para ir até a tenda, o povo também esboçava reação. Estamos sempre sendo observados em nossas buscas ao Senhor. Isso é muito bom, pois podemos gerar com isso, uma forte influência em torno daqueles que nos cercam. O Encontro face a face, ou seja, intimamente, causa um desejo implícito de observação do homem em relação a esse posicionamento de fé. Nosso movimento em direção ao Senhor nunca passa desapercebido aos olhos do Mundo. Esse movimento salga e ilumina a vida daqueles que sem Jesus Cristo, vivem uma vida desgostosa e em trevas, apesar dos lampejos de alegria e de alguns raios solares que de maneira efêmera, iluminam e aquecem a vida do homem sem Deus.
Esse encontro face a face, não é exclusividade de alguns especiais ou selecionados, mas de q
uem quiser, isto é, basta o desejo sincero e a atitude de saída em direção ao encontro com Deus. Nas caminhadas, Deus nos encontra. No passado, o encontro se dava na tenda, hoje a tenda é o próprio Jesus de Nazaré. Nele, nós encontramos Deus e conhecemos o Pai, pois Ele é o Senhor. A porta da tenda é a Cruz do Calvário. Encontrar verdadeiramente essa Cruz, é encontrar O Caminho, A Verdade e A Vida. Alguns ficam somente à beira desse Caminho, não adentram por Ele, parecem que ficam extasiados com sinais, como a coluna de nuvem que ficava à porta da tenda, quando Moisés se encontrava com Deus, ficam parados nos milagres, e se ofuscam, não entendendo que a verdadeira e completa benção, não é o sinal que sinaliza para a tenda, e sim a presença de Deus em nós.
A vida de Jesus, assim como a de Moisés, nunca foi caracterizada pela ausência de movimento, o que permeava muitas vezes, era a velocidade com que isso acontecia, porém nunca havia a ausência da busca ao Senhor, não havia um recesso de oração em prol de planos particulares. O incômodo de se montar a tenda era notário na vida dos dois. Seja esse incômodo deflagrado pelo sofrimento do povo no cativeiro egípcio, ou pelo êxtase da adjacência à sarça que se ardia, mas não se consumia no monte Horebe, quando da chamada de Moisés para o ministério libertador e condutor; assim como a piedade e contrição de Jesus para com o povo que estava como que ovelhas sem pastor.
Hoje, evidenciamos o mesmo sentimento de Moisés. Saímos do Mundo para nos encontrarmos com o Senhor nos montes “Horebes” de nossas vidas, para só assim, sairmos da face a face
de ouvir a voz de Deus, para caminharmos novamente ao Egito, isto é, para o Mundo, só que agora transfigurados pela glória do Senhor, como agentes para anunciar as boas novas do Evangelho, com palavras, gestos, instrumentos, canções; com a vida de maneira integral, como arautos do Altíssimo declamadores do: Está consumado! Está consumado! Toda culpa, condenação, preço de redenção que nos concede alívio, foi lançada na Cruz e agora é a vez do Reino de Deus e do senhorio de Jesus Cristo. Contemos essa História ao Mundo, fazendo a história do homem.
Marcelo da Conceição Pinto.

Muitas vezes encontramos Deus no meio da comunhão, quando nos reunimos para celebrá-lo. Com nossas canções e ações, estamos num só coro dizendo que Ele é Santo! Santo! Santo! Mas há momentos em nossas vidas, que sentimos a necessidade de sairmos do meio da agitação, e montarmos assim como Moisés, uma tenda fora do arraial, a Tenda do Encontro com Deus. È interessante que quando saímos para esse encontro divino, é o Senhor que nos encontra e começa a falar conosco. Parece que no momento da voluntariedade de nossos corações, Ele já começa falar. Nós saímos, mas é Ele quem nos acha. E nesse encontro, nesse diálogo espiritual, o amigo ouve mais do que fala. Moisés ouvia o Senhor na Tenda do Encontro. Nessa busca sincera ao Senhor, Ele se comunica, agindo sobrenaturalmente de modo muito natural, não permitindo assim, que fiquemos paralisados com o que vemos (a nuve

Essa saída para fora do arraial das situações, ainda que solitária, ela não se dá de maneira desapercebida, pois sempre que Moisés se levantava para ir até a tenda, o povo também esboçava reação. Estamos sempre sendo observados em nossas buscas ao Senhor. Isso é muito bom, pois podemos gerar com isso, uma forte influência em torno daqueles que nos cercam. O Encontro face a face, ou seja, intimamente, causa um desejo implícito de observação do homem em relação a esse posicionamento de fé. Nosso movimento em direção ao Senhor nunca passa desapercebido aos olhos do Mundo. Esse movimento salga e ilumina a vida daqueles que sem Jesus Cristo, vivem uma vida desgostosa e em trevas, apesar dos lampejos de alegria e de alguns raios solares que de maneira efêmera, iluminam e aquecem a vida do homem sem Deus.
Esse encontro face a face, não é exclusividade de alguns especiais ou selecionados, mas de q

A vida de Jesus, assim como a de Moisés, nunca foi caracterizada pela ausência de movimento, o que permeava muitas vezes, era a velocidade com que isso acontecia, porém nunca havia a ausência da busca ao Senhor, não havia um recesso de oração em prol de planos particulares. O incômodo de se montar a tenda era notário na vida dos dois. Seja esse incômodo deflagrado pelo sofrimento do povo no cativeiro egípcio, ou pelo êxtase da adjacência à sarça que se ardia, mas não se consumia no monte Horebe, quando da chamada de Moisés para o ministério libertador e condutor; assim como a piedade e contrição de Jesus para com o povo que estava como que ovelhas sem pastor.
Hoje, evidenciamos o mesmo sentimento de Moisés. Saímos do Mundo para nos encontrarmos com o Senhor nos montes “Horebes” de nossas vidas, para só assim, sairmos da face a face

Marcelo da Conceição Pinto.
Comentários
Marcelo.
Devo acrescentar tb que não vivo uma "vida desgostosa e em trevas". Pelo menos não por isso...
Você escreve muito bem... Quero dizer, vc não escreveu para pessoas como eu, mas para os seus. De qualquer forma, li o texto pelo menos umas 3 vezes...rsrsrs
um abraço
ALELUIAAA consegui deixar um comentário nesse treko eee
ta tão bonitin o site , tão reflexicivo , tão nostalgia UAhUahUah
mas ta perfeito , pelo menos os textos estão bem filosóficos .
Bju
BuBaaaaaa
o blog tah xou prof! x)
boas feriaas!
:**