Comprou "Deus" e quis o dinheiro de volta...
Comprou “Deus” e quis o dinheiro de volta
Às vezes temos muita dificuldade em relação à nossa vivência com o “místico”.
Desenvolvemos padrões de comportamento, hábitos, falas pré-determinadas que mais parecem CDs piratas distorcidos e DVDs de imagens pouco definidas, que todos sabem que são uma contravenção, ao que é realmente original e natural. Assim são as nossas atitudes e movimentos em direção ao “místico”. E caminhamos com um “monte” de idiossincrasias em direção a um Monte que por vezes é um Abismo. E assim vamos, sempre nos esforçando para interferirmos, como numa “premonição manipulável” no dia que se chama Amanhã. Nessa dinâmica, usamos de tudo: fé, ritual, culto, inteligência, leitura das circunstâncias, mandinga, compromissos de comportamentos irrepreensíveis, “apostas nos céus” seja isso de qual natureza for. Enfim, eu sou o dono do negócio chamado de ‘minha existência’, e não posso deixar chegar à bancarrota, pois isso seria humilhante eu ficaria chateado comigo mesmo.
Pois bem, num interesse escamoteado de lágrimas de sofrimento, nos apresentamos ao sacerdote, sim aquele que leva nossas queixas e lamúrias ao Todo Poderoso Criador, e abrimos nossas “listas de supermercado.” O vendedor nos oferece “Jesus” e um tal de “Seu Nome”, realçando as vantagens de tê-los em nosso carrinho de compra. Afirma que com esse “produto”, nosso poder de compra aumenta. E levamos o que nos foi oferecido para casa, surpreendentemente algo é verificado. Simplesmente não funciona, não funciona o que nos foi proposto, parece que está ‘com defeito’, as respostas aos nossos comandos não condizem com os mesmos. E voltamos ao vendedor dizendo da nossa decepção e muitas respostas temos, dentre as tais, de que não sabemos usar o produto, pois não lemos muito bem o manual de como ser evangélico. E ficamos sabendo que o produto é bom e que nós é que somos consumidores ignorantes. Decepcionados com o nosso analfabetismo da fé, vamos para casa, sem mais ter o que comer e o que beber, pois não temos mais com o que comprar.
Em casa, e em cada vez mais em casa, acuado nos porões do desespero depressivo, nós não sabemos a quem recorrer e nem como fazer isso. Nesse momento, verificamos o que realmente são as relações de comércio em que se tornaram a nossa existência, e ficamos profundamente decepcionados com a falência de “nossa empresa”.
Mas então algo acontece...
No fundo de nossa amargura, ouvimos um som, um som de uma brisa mansa e suave a bater numa porta de carne e nervos, a bater de dentro para fora,e não de fora para dentro, e a dizer: “Eu vim para...”
E na dinâmica de dar vazão a esse momento, ouvimos o som de palavras não ditas que expressam numa das recamaras do nosso íntimo: “ Bebe... Come.. Respire... Tenha Paz...”
Calma... não, não, por favor, não faça conta...É de Graça... É a Graça.... Pode usar... Tem mais da onde vem.... É fonte...É Rio a jorrar por toda a Eternidade...”
E aprendemos que não dá para fazer disso um “negócio que sentimos” pois não é negócio, e sim SOLIDARIEDADE DIVINA. E percebemos que se o mercado é uma realidade, mais realidade ainda, é que é freqüentado por clientes zumbis, ou seja, corpos sem alma , pois na ânsia de comprar no mercado, o que o mundo oferece, além de ignorância, esteriliza o corpo donde a alma tem que nascer. Compram o mundo e perdem a alma.
Isso é só uma HISTÓRIA.
Nele, em que todos as “estórias” estão inscritas na História.
Marcelo
Às vezes temos muita dificuldade em relação à nossa vivência com o “místico”.
Desenvolvemos padrões de comportamento, hábitos, falas pré-determinadas que mais parecem CDs piratas distorcidos e DVDs de imagens pouco definidas, que todos sabem que são uma contravenção, ao que é realmente original e natural. Assim são as nossas atitudes e movimentos em direção ao “místico”. E caminhamos com um “monte” de idiossincrasias em direção a um Monte que por vezes é um Abismo. E assim vamos, sempre nos esforçando para interferirmos, como numa “premonição manipulável” no dia que se chama Amanhã. Nessa dinâmica, usamos de tudo: fé, ritual, culto, inteligência, leitura das circunstâncias, mandinga, compromissos de comportamentos irrepreensíveis, “apostas nos céus” seja isso de qual natureza for. Enfim, eu sou o dono do negócio chamado de ‘minha existência’, e não posso deixar chegar à bancarrota, pois isso seria humilhante eu ficaria chateado comigo mesmo.
Pois bem, num interesse escamoteado de lágrimas de sofrimento, nos apresentamos ao sacerdote, sim aquele que leva nossas queixas e lamúrias ao Todo Poderoso Criador, e abrimos nossas “listas de supermercado.” O vendedor nos oferece “Jesus” e um tal de “Seu Nome”, realçando as vantagens de tê-los em nosso carrinho de compra. Afirma que com esse “produto”, nosso poder de compra aumenta. E levamos o que nos foi oferecido para casa, surpreendentemente algo é verificado. Simplesmente não funciona, não funciona o que nos foi proposto, parece que está ‘com defeito’, as respostas aos nossos comandos não condizem com os mesmos. E voltamos ao vendedor dizendo da nossa decepção e muitas respostas temos, dentre as tais, de que não sabemos usar o produto, pois não lemos muito bem o manual de como ser evangélico. E ficamos sabendo que o produto é bom e que nós é que somos consumidores ignorantes. Decepcionados com o nosso analfabetismo da fé, vamos para casa, sem mais ter o que comer e o que beber, pois não temos mais com o que comprar.
Em casa, e em cada vez mais em casa, acuado nos porões do desespero depressivo, nós não sabemos a quem recorrer e nem como fazer isso. Nesse momento, verificamos o que realmente são as relações de comércio em que se tornaram a nossa existência, e ficamos profundamente decepcionados com a falência de “nossa empresa”.
Mas então algo acontece...
No fundo de nossa amargura, ouvimos um som, um som de uma brisa mansa e suave a bater numa porta de carne e nervos, a bater de dentro para fora,e não de fora para dentro, e a dizer: “Eu vim para...”
E na dinâmica de dar vazão a esse momento, ouvimos o som de palavras não ditas que expressam numa das recamaras do nosso íntimo: “ Bebe... Come.. Respire... Tenha Paz...”
Calma... não, não, por favor, não faça conta...É de Graça... É a Graça.... Pode usar... Tem mais da onde vem.... É fonte...É Rio a jorrar por toda a Eternidade...”
E aprendemos que não dá para fazer disso um “negócio que sentimos” pois não é negócio, e sim SOLIDARIEDADE DIVINA. E percebemos que se o mercado é uma realidade, mais realidade ainda, é que é freqüentado por clientes zumbis, ou seja, corpos sem alma , pois na ânsia de comprar no mercado, o que o mundo oferece, além de ignorância, esteriliza o corpo donde a alma tem que nascer. Compram o mundo e perdem a alma.
Isso é só uma HISTÓRIA.
Nele, em que todos as “estórias” estão inscritas na História.
Marcelo
Comentários
mt interessante
principalmente da parada sobre cola .. rsrs
te adoooroo prof
;*
semelokertes marchimundui